quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um conto da máfia - Capítulo 5









-Verdade Milano, temos contas a resolver, mas você sabe que não vai ser tão fáicl certo?
-Para tudo dá-se um jeito.
-Pois bem.
E Milano saca uma arma, quase que no mesmo instante que Marco. Marco está num mato sem cachorro. Sozinho. Guido e Cláudio já estavam preparando uma fuga de carro.Marco sabe que está com a corda no pescoço, mas por amor a seu bando, e amor ao que ele faz, ele dispara muitas vezes seguidas. Milano se esconde atrás do carro com cautela, sabe que aquele já é seu. Marco está descontrolado e atira. Milano não se surpreende ao ver Marco atordoado pois lhe acabaram as balas e sai de trás do carro, aponta a arma para Marco e atira, sem dó nem Piedade.
Um está morto, faltam dois.
Guido e Cláudio fogem velozmente de carro, mas não saíram da vista de Milano que está na cola deles.
Uma perseguição interminável corta a cidade. Alguém vai morrer, e Guido sente que é ele...
Shopping central de Chicago, 11h15min. O carro de Guido dobra uma esquina e bate de cara com um conversível. O veículo de Guido fica inutilizado, e ele e Cláudio são forçados a continuar a fuga à pé.
Não demora muito e o carro de Milano passa por Guido e Cláudio. Eles só têm tempo de olhar para trás e ver o olhar vingativo e matador de Milano, que com uma rajada impressionante de tiros ceifa mais duas vidas da máfia.
Ali, apenas um corpo estirado no chão. Guido the suit. Estado civil: Morto. Mais uma vítima daquele sistema cruel, insano e sedento por sangue.
E agora Milano é o único chefão da máfia da Alameda Mancinni, quer dizer, até chegar outro preparado e decidido a tomar conta dos negócios, porque na máfia é assim, não existe misericórdia, tampouco compaixão, existem apenas os vivos e os mortos. E o vencedor é aquele que tiver menos escrúpulos pois escrúpulos é coisa de fracos, e nesse meio, definitivamente não há lugar para fracos.


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